quarta-feira, 23 de março de 2011

Bolsas de estudos!!!!!!!!!

Atenção!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
1ª opção - Para vocês, colegas da Docência Universitária ou Prof Juliano, que querem estudar nos Estados Unidos e estão à espera de uma boa oportunidade, fiquem atento as seguintes informações e saibam como conseguir uma bolsa de estudos para nos EUA. A comissão Fulbright está oferecendo uma chance única para quem deseja fazer um doutorado, o programa que está com inscrições abertas é o Doutorado  em Ciência, Tecnologiae Engenharia, cujo prazo se estende até o dia 30 de abril.
Os candidatos inscritos devem ser formados em uma das seguintes áreas: Agronomia,   Astrofísica e Ciências Planetárias, Biologia, Ciência dos Materiais, Ciências da Informação, Ciência da Computação, Ciências Ambientais, Engenharias, Física, Geologia/Terra e Ciências da Atmosfera, Matemática, Neurociências e Ciências Cognitivas e do Cérebro, Oceanografia, Química ou Saúde Coletiva.
Os mesmos deverão passar por um processo seletivo para avaliação de todos os quesitos estabelecidos para a classificação. Três finalistas com o perfil adequado e buscado pela instituição concorrerão a uma das 40 bolsas oferecidas na etapa internacional de seleção. A exigência é que esses estudantes tenham um perfil inovador, talento e entusiasmo pelas as áreas científicas e das engenharias, além de excelente desempenho acadêmico. Outro pré-requisito essencial é que os concorrentes tenham cidadania brasileira e comprovem proficiência em inglês, são aceitos como comprovantes de fluência na língua estrangeira um mínimo de 90 no TOEFL Ibt, 580 no TOEFL PBT, ou ainda IELTS de 7.0.
O aluno escolhido ganhará uma bolsa auxílio que o ajudará com os custos de acordo com o local do país em que o mesmo realizará o curso, em geral o valor varia de US$ 1.160 a US$ 2.065 e é pago pelo período de 36 meses. Da mesma forma, é garantido ao estudante o pagamento integral de anuidade e taxas escolares, ajuda para compra de livros e equipamentos e passagem aéreas de ida e volta. Acesse o site abaixo para fazer a sua inscrição.
Bolsas de Estudo para pós-graduação nos Estados Unidos:apply.embark.com/student/fulbright/international/20/

2ª opção - Agora, se vocês que estão pensando em sair do país para estudar na bela Espanha, fiquem atento as outras informações e saibam como concorrer a bolsas de estudos através de programas conceituados no país. A Fundação Carolina é uma das instituições que mais recebem estudantes ou profissionais estrangeiros, promovendo intercâmbio cultural, educacional e científico entre países da Íbero América.
Bolsas de Estudos para Pós-Graduação na Espanha 2011
No momento oferece 1.420 vagas abertas para bolsas em cursos de pós-graduação das mais diversas áreas. Dessas, 910 bolsas para pós-graduação lato sensu, os interessados deverão se inscrever até o dia 6 de março. Outras 248 vagas são destinadas a cursos de doutorado, 30 em programas institucionais e 232 para formação permanente, o prazo de inscrição nestes casos vai até o dia 17 de abril. O processo de seleção será bastante rigoroso e levará em consideração diversos aspectos relacionados ao candidato. Os candidatos serão escolhidos por um comitê formado por membros das universidades que estão oferecendo as bolsas. Além do mérito acadêmico, a seleção também tomará como base a condição socioeconômica, equilíbrio geográfico, para garantir que as vagas sejam distribuídas igualmente para estudantes de regiões diversas e igualdade de gênero, assim homens e mulheres terão a mesma oportunidade.
Toda essa avaliação deve ser feita porque o valor pago, correspondente a bolsa de estudos, aos selecionados não será o suficiente para cobrir todos os gastos que eles terão ao longo do curso. Dessa forma, é de fundamental importância que os estudantes que deixarão o seu país para estudar na Espanha tenham condições para suprir parte de suas necessidades econômicas e assegurar o término dos estudos.
Se você se encaixa no perfil buscado pela referida entidade, acesse o site indicado abaixo e saiba todos os detalhes a respeito das bolsas de estudos oferecidas. Conheça todos os programasoferecidos e inscreva-se nos processos seletivos abertos para a sua área.
Estudar na Espanha: www.fundacioncarolina.es
Boa sorte para todos!!!!!!! BJS...
Walma Rabêlo

A RELAÇÃO ENTRE A MÍDIA E A EDUCAÇÃO NO PROCESSO DE FORMAÇÃO EDUCACIONAL

A RELAÇÃO ENTRE A MÍDIA E A EDUCAÇÃO NO PROCESSO DE FORMAÇÃO     EDUCACIONAL
(Daniel Mota – Jornalista e graduado em Comunicação Social)

 Mídia e Educação
No contexto atual, a mídia representa uma das instâncias mais importantes da sociedade. Ela é responsável por favorecer mudanças no comportamento das pessoas, nas relações humanas e na construção do conhecimento. Podemos dizer que a mídia interfere de forma decisiva em praticamente todos os campos sociais: político, econômico, social e cultural. No tocante a educação,  conceituada por alguns estudiosos como processo de aprendizagem que fornece o conhecimento necessário ao individuo para que ele possa conviver em sociedade com mais participação nas decisões; esse campo social também vem sofrendo já há alguns anos, a interferência midiática. 
Vivemos um tempo em que muitos anunciam a crise da escola enquanto outros depositam nela a salvação para todos os males da atualidade. Temos a tarefa de repensar coletivamente a função da escola e neste cenário a mídia ocupa importante função de fomentar esta discussão. Neste sentido, projetos de Mídia e Educação ou Educomunicação tornam-se uma alternativa para uma maior aproximação entre escola e sociedade. (SCHMIDIT, 2006)
Está evidente que a mídia está cada vez mais assumindo um status pedagógico, interpelando crianças, jovens e adultos. A relação entre mídia e educação está posta e um projeto educacional sintonizado com os novos tempos não poderia deixar de lado a oportunidade de levar o jornal para a sala de aula e ao mesmo tempo levar a sala de aula para o jornal (SCHMIDT, 2006, p,2)
Conforme Schaun (2002), na sociedade do conhecimento e da comunicação de massas em que vivemos, a mídia tornou-se instrumento indispensável do processo educativo. O emprego dos órgãos de comunicação social pode contribuir nos processos pedagógicos, por meio da difusão de conteúdos cívicos e éticos, complementando a educação formal e não-formal.
A relação entre esses dois campos do conhecimento, a mídia e a educação tem sido encarada por especialistas na área como fator fundamental para o processo de ensino e aprendizagem no Brasil neste século demarcado pela constante presença de inovações tecnológicas.
Para Citelli (2006), os conceitos de comunicação e educação passam a ser vistos como sequências de um processo cada vez mais inter-relacionado: requisitam-se para esclarecem-se. Portanto, o paradigma da educação no seu estatuto de mobilização, divulgação e sistematização de conhecimento, implica acolher o espaço inter- discursivo e mediático da comunicação como produção e veiculação da cultura, fundando um novo locus : o da inter-relação comunicação educação (MORAES,2000)
A presença marcante da mídia no campo da educação vem ganhando a cada dia mais expressão, porém a relação destes, não só veio a  surgir neste novo século. Afirma Citelli:
O desejo de aprender as inter-relações entre os campos da comunicação e da educação pode ser remontado às décadas de 1930 e 1940, e deriva das inquietudes geradas pela expansão dos medias no século XX. A crescente presença da imprensa escrita, do radio e TV, mostrava estar se desenhando uma nova configuração nos conceitos de ensino-aprendizagem, de educação e de conhecimento ( CITELLI, 2002, p 135)
Similar ao aparecimento da mídia, o surgimento das novas tecnologias de comunicação e informação tem sido elementos essências para vislumbrar uma nova maneira de professores poderem trabalhar conteúdos em sala de aula com maior facilidade e proporcionando dessa forma maior interação entre os aprendizados.
O diálogo mídia/escola pode ser alimento para uma abertura do discurso pedagógico e para inserção critica da voz da diferença representada pela imposição sistematizadora e de produção de saberes que devem motivar e estimular o mundo da escola (CITELLI, 2002, pp19)
Segundo Filho (1999), o uso de produtos da mídia como material pedagógico em sala de aula é tema da moda nos círculos da educação e da comunicação. Embora esta experiência e os estudos sobre ela tenham origem na Europa, países sul-americanos como o Brasil  e a Argentina já apresentam relativo desenvolvimento na área.
De acordo com Penteado (2009), da relação entre  mídia e educação surge uma  pedagogia da comunicação, que  remete ao uso de modernas tecnologias da comunicação no ensino como algo transformador da educação escolar.
As novas tecnologias são complementos (prolongamentos), refinados, recursos sofisticados aptos a potencializar a capacidade de comunicação humana. As tecnologias da comunicação só ganharão a possibilidade de exercer o papel transformador quando a educação for encarada como um processo específico de comunicação fruto de uma vivencia de uma didática ( PENTEADO, 2009,p. 13)
Para Maia e Meirelles (2002), a aplicação das tecnologias educacionais nos cursos presenciais traz em si uma revolução nos paradigmas educacionais atuais, "à medida que apresenta diversas oportunidades para integrar e enriquecer os seus cursos, disciplinas e materiais instrucionais". É preciso fazer a gestão do conhecimento e, principalmente, aprender a construí-lo coletivamente. Além disso, proporciona novas formas de interação e comunicação entre professores e alunos.
O objetivo da introdução das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) na educação não deve ser um modismo ou estar atualizado com relação às inovações tecnológicas. Esse tipo de argumentação tem levado a uma subutilização do potencial destas, que além de economicamente dispendiosa, traz pouco benefício para o desenvolvimento intelectual do aluno. (MEIRELLES, 2002, pp,3)
Com o advento das novas tecnologias da comunicação, como audiovisuais  e a inserção destas na pratica docente, surge uma nova forma de educar, com vistas a inserir o aluno no contexto situacional da época. Isso tem se tornado cada vez mais comum nas escolas brasileiras, já  que vivemos em um período marcado pela "Era da Informação", das inovações e das novas possibilidades de gerar e transmitir conhecimentos.
Sobre Educomunicação
Em épocas passadas, num tempo em que as sociedades primavam pelo tradicional, à escola representava o papel de espaço para formação de conhecimento e de cidadãos, a qual era conferida muita importância e equilíbrio. Com o avanço das tecnologias que iam surgindo, mesmo que tímidas, foi se formando aquela que mais tarde viria a ser uma das instâncias mais importantes da sociedade humana, a mídia, nesse período, encarada como fonte de lazer dos mais importantes da escala social.
Contudo, não podemos afirmar que nesse passo nem tampouco distante, esses dois campos do saber, ainda não se interligariam. A relação da mídia com a educação teve início também nessa no passado, porém, os controladores do poder, que reinavam na sociedade passada, faziam uma dicotomia entre essas duas áreas e separavam – as de acordo com sua fragmentação do saber, embora estas já apresentassem relativa dependência uma da outra.
Para Schaun (2002), a Educomunicação tem se afirmado, nos últimos anos, como um campo de intervenção social que procura incluir a Comunicação no processo da mediação educacional. Segundo ela, este campo caracteriza-se por atividades de intervenção política e social fundamentadas no desejo de análise crítica do papel dos meios de comunicação que atuam no âmbito do ensino formal e informal.
 As práticas de intervenção social da Educomunicação constituem-se em ações, programas e produtos destinados a criar e a fortalecer ecossistemas comunicativos em espaços educativos (presenciais e virtuais), partindo da compreensão da importância da ação comunicativa para o convívio humano, para a produção do conhecimento e para a elaboração e implementação de projetos de mudanças sociais. (SCHAUN, 2002, p, 11).
A Educomunicação ressalta a importância da criação e fortalecimento de ecossistemas comunicativos nas escolas, através da inserção de meios de comunicação nos espaços educativos (SOARES, 2007). Em conformidade com  Schaun:
O paradigma da educação no seu estatuto de mobilização, divulgação e sistematização de conhecimento implica em acolher o espaço interdiscursivo e mediático da Comunicação como produção e veiculação de cultura, fundando um novolócus – o da inter-relação Comunicação  e Educação(SCHAUN, 2002, p,20)
Para Uribe (2006,p.76), " a Educomunicação,  que  se  situa  na  área  de  intersecção  entre  os  campos  da comunicação e da educação, nasceu justamente no âmbito dos movimentos populares e das Organizações Sociais orientadas por valores, ditas do Terceiro Setor. Seus conceitos são o fruto da experiência prática de educadores-comunicadores populares como Paulo Freire e Mário Kaplún.  Kaplún (apud URIBE,2006),  propôs  um  esquema  para  a  comunicação  onde  estes componentes são simultâneos e se necessitam reciprocamente.

 Os desafios da inclusão da mídia na escola
O sistema educacional brasileiro vem sofrendo grandes mudanças com o  decorrer dos tempos. Antes encarado como escola tradicional, em que o professor exerce uma função autoritária e detém o monopólio do conhecimento, a escola no século XXI está passando por uma reforma, quase que forçada pela presença massiva dos meios de comunicação, especialmente, das novas tecnologias de informação.
O ensino tradicional tem sido acusado de centrar-se quase exclusivamente na transmissão de conteúdos conceituais, de utilizar um esquema de comunicação unidirecional, no qual o professor informa, facilita conhecimentos, "ensina" ao aluno; de basear-se numa concepção "bancária" do ensino, na qual o papel do aluno se reduz ao de mero receptor(MARTÍN,1997,p,3)
Com o advento dessas tecnologias e a sua inserção no sistema educacional, a escola passa a receber uma nova configuração. Entre os maiores desafios da escola atual frente às novas tecnologias, apresenta-se a relação entre o professor, sujeito responsável pela transmissão de conhecimentos com estes meios. A maioria deles não recebeu em sua formação, uma preparação adequada para utilizar os meios de comunicação e por isso, acabam por sentir dificuldade em utilizá-las em sala de aula.
Para Cortelazzo (2005), é primordial que o educador se aproxime dos meios  de comunicação, familiarize-se com eles, aprofunde seus conhecimentos com base neles. Só assim, é possível que o professor possa se apropriar das potencialidades, controlando sua eficiência e seu uso, para então, criar novos saberes para que possa transmitir com mais segurança para os aprendizes. Além de tudo isso, de acordo com Gaia (2001),  ainda é preciso:
Os professores aprender a utilizar a mídia não como resolução dos problemas impostos pela prática didática, mas como proposta que traga uma fonte de aprendizado a mais para ser trabalhada em sala de aula. Esta visão implica ter uma atitude sem preconceito, não somente porque colabora para desnudar a noção de verdade perpassada pelas mídias e aceita por um expressivo número de cidadãos, mas também porque pensa esse fenômeno como parte da nossa realidade( GAIA, 2001,p.35).
Dentre as inúmeras  dificuldades enfrentadas pelos professores para poderem inserir as novas tecnologias da comunicação em suas praticas escolares destacam-se:
·         A escola no contexto atual, ainda enxerga com contradição a relação entre os meios de comunicação e a sociedade, pois grande percentual de professores brasileiros ainda vê  a mídia, de uma maneira geral, como um canal  que serve em maior parte para a sociedade de consumo alienante. Por outro lado,  muitos educadores reconhecem que os meios de comunicação – por seu apelo respondem, muito mais que a escola, à sensibilidade dos jovens.
·         Outra dificuldade sobre o uso da mídia como material pedagógico relaciona-se à formação do professor que valoriza, sobretudo, a tradicional    técnica de aula expositiva como forma de transmissão de conteúdo.Acostumados com essa técnica, na qual, maioria das vezes, apenas o professor atua ativamente, fazendo dos alunos, sujeitos passivos, sem espaço para dialogar.
·         Muitos professores admitem o desconhecimento das etapas e particularidades da produção jornalística. Eles desconhecem as formas e mecanismos de produção e disseminação de informações. Pois, para melhor utilização da mídia como material pedagógico, o professor deve compreender o processo de produção jornalística jornalístico, assim como suas limitações e constrangimentos.

Diante do que foi exposto acima, fica claro que o método mais eficaz para resolver os problemas que ainda persistem em dificultar a introdução das novas tecnologias no sistema educacional, seria em primeira instância, a capacitação de  professores para o uso das diferentes linguagens midiáticas em sala de aula - a familiarização de educadores  e educandos  com os meios de comunicação.  Só assim, estes poderão fazer uma  melhor utilização da mídia e sua análise crítica.  Só a partir de então, os alunos poderão desenvolver um olhar crítico em relação à produção midiática e produzir seu próprio material jornalístico, valorizando temáticas de seu interesse e da comunidade escolar.
Além disso, é fundamental que os professores sejam orientados quanto ao uso das novas tecnologias midiáticas, como tecnologias interativas em projetos pedagógicos tanto em seu desenvolvimento contínuo quanto em sua pratica pedagógica. Essa necessidade não se deve apenas ao fato de preparar os alunos para utilizá-las, mas principalmente, para prepará-los como leitores críticos e escritores conscientes do papel das mídias e não para que estes se tornem indivíduos alienados.
Os professores precisam aprender a manipular as tecnologias e ajudar os alunos a, eles também, aprenderem como manipulá-las e não se permitirem serem manipulados por elas (CORTELAZZO,2005,p.15 ).
Assim, por vivermos em uma sociedade onde a informação e a comunicação adquiriram uma enorme importância, podemos salientar que a  educação não pode continuar alheia aos novos meios de processamento, elaboração, armazenamento e distribuição de tal informação, que são alicerce  para futuras aprendizagens e conhecimentos.
 A inclusão das novas tecnologias multimídiaticas ao sistema educacional é inevitável, porém terá que fazer-se amparada em procedimentos educativos, abordagens didáticas, esquemas comunicativos inovadores e multidirecionais.
 Daí surge uma integração satisfatória de novos e variados meios na educação, que exige, ainda, um professorado conhecedor de suas vantagens e inconvenientes, capaz de assumir as funções que diferentes modelos e situações de aprendizagem lhes exigem. Só assim é possível termos professores capacitados, conscientes da importância do uso das mídias no processo de ensino e aprendizagem.
 O papel da instituição escolar frente às novas tecnologias.
 Para Luckesi (1986,p.37), " escola é a institucionalização da educação formal em sociedade, que tem por função possibilitar  a apropriação e a assimilação de conhecimentos e habilidades úteis, necessários a vida do individuo dentro da vida social".
Também considerada como espaço para aprendizagem e formação de cidadãos, a escola é acima de tudo, um meio de transformação social, comprovado desde os primórdios dos tempos. Dessa forma, é imprescindível que essa instituição, tão importante para as sociedades, acompanhe as transformações ocorridas em todos os campos da atividade humana.  Conforme afirma Luckesi (1986):
(...) a escola pode ser um instrumento no processo de transformação social e que o seu papel está em possibilitar ao educando a apropriação de conhecimento e das habilidades necessárias para uma vida social mais digna. ( LUCKESI1986, p, 38)
 Por isso, com o advento das novas tecnologias de comunicação e informação, torna-se essencial que as instituições de ensino incorporem-nas em seus projetos pedagógicos.
Ainda percebe - se que mesmo depois dos grandes avanços tecnológicos em todo o mundo, a escola ainda não está conseguindo acompanhar o ritmo destas. Olhando do ponto de vista social, isso é uma problemática preocupante, já que a cada dia as sociedades se modernizam, novos modelos de tecnologia surgem e as escolas ainda estão atrasadas em relação a isso, quando na verdade, deveriam acompanhar essas mudanças junto para que não haja descompassos.
A solução para a modernização das escolas brasileiras seria a inserção das tecnologias de informação no processo educacional.  Para que isso aconteça, é necessário haver o interesse de um conjunto de sujeitos, como representantes do povo nos poderes executivos e legislativos, que busquem medidas e recursos financeiros para a compra de tais materiais tecnológicos para as instituições.
Essa inserção de novas tecnologias na escola, não só depende também dos políticos, é fundamental que os gestores escolares, juntamente com os professores, se mobilizem em prol da causa, realizem projetos e demonstrem que a instituição não pode mais se restringir ao ensino, tradicional. As escolas que ainda não incorporaram as novas tecnologias em suas praticas escolares, e que mantém o ensino tradicional, não  conseguem  atrair  a atenção total dos alunos. Isso se explica porque, tecnologia de informação e da comunicação são novidades e tudo que é novo acaba se tornando mais atraente, por isso, a escola não pode estar inume dessas tecnologias. Conforme entendimento de Kunsch (1986):
A escola, enquanto transmissora de cultura e geradora de conhecimentos, deve interpretar os fatos numa perspectiva da dinâmica do dia-a-dia, estampada nos meios de comunicação, devendo, portanto, a educação e a comunicação andar juntas na construção de uma sociedade mais crítica, participando mais ativamente dos destinos da nação, na construção de uma democracia plena ( KUNSCH1986, p, 6)
 Com toda essa aparelhagem tecnológica presente em várias situações do campo social, a escola não ficar desassociada deles, pois enquanto isso acontecer, os aprendizes irão buscar se integrar com o que mais lhe possibilite aprender de maneira mais rápida, fácil e divertida. Como afirma Kunsch(1986, p,8):
A escola não pode mais ficar distanciada dos meios de comunicação, que exercendo hoje uma influencia decisiva, educam mais que a própria escola, educadores e comunicadores devem assumir uma postura critica frente ao papel reprodutivo da escola e dos mídias da ideologia dominante e, por outro lado, tem que levar as pessoas a fazer uma leitura das mensagem veiculadas, a desvendar as tramas da comunicação.( KUSCH 1986, p, 8).
 Portanto, o papel da escola atual é de instituição inovadora. Para que ela possa inovar é preciso adotar de vez as novas tecnologias de informação e comunicação, presentes em praticamente todos os lugares da sociedade. Com essa adoção, é preciso mais do que tudo, que os professores que irão trabalhar com essas tecnologias, sejam primeiramente preparados, para saber como utilizá-las no processo de ensino e aprendizagem, sem manipular o conhecimento dos alunos, tornando as aulas mais democráticas e abrindo espaços para  novas experiências.

Esse é um desafio e tanto!!!!!!
Walma

quarta-feira, 2 de março de 2011

O PROFESSOR SEMPRE ESTÁ ERRADO

Quando...
É jovem, não tem experiência.
É velho, está superado.
Não tem automóvel, é um coitado.
Tem automóvel, chora de "barriga cheia".
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém escuta.

Não falta às aulas, é um "Caxias".
Precisa faltar, é "turista"
Conversa com outros professores, está "malhando" os alunos.
Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, não tem dó dos alunos.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.

Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama à atenção, é um grosso.
Não chama à atenção, não sabe se impor.

A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as chances dos alunos.
Escreve muito, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada.

Fala corretamente, ninguém entende.
Fala a "língua" do aluno, não tem vocabulário.
Exige, é rude.
Elogia, é debochado.

O aluno é reprovado, é perseguição.
O aluno é aprovado, "deu mole".

É, o professor está sempre errado mas,
se você conseguiu ler até aqui, agradeça a ele!


Fonte: Revista do professor de Matemática 36, 1988

Uso das TIC’s na Educação: Universidade de Stanford (EUA)



O papel da Universidade deve ir muito alem das salas de aula, a universidade tem o papel de instituição social, formadora e transformadora do conhecimento, o conhecimento criado por essas instituições não deve ser algo confidencial, e de difícil acesso, esse conhecimento deve estar à disposição da sociedade e principalmente dos seus alunos.

Estamos na era do conflito entra a sociedade da informação e a sociedade do conhecimento, onde existe um grande volume de informação disponível pelos meios de comunicação, e cada dia que passa, essas informações são ampliadas, transformadas e até mesmo distorcidas, é papel dos agentes da educação (universidades e seus professores), intervir como mediador, demonstrando o que é informação, conhecimento e o que é relevante para que tenhamos uma aprendizagem mais significativa.

Temos um grande exemplo de uso das TIC’s (Tecnologias da informação e comunicação), da disponibilidade do conhecimento e da qualidade da informação, pela Universidade de Stanford, uma das instituições de ensino mais respeitadas no mundo, onde a mesma criou um projeto de ensino a distancia gratuito, chamado “Stanford Engineering Everywhere” (SEE), no qual é possível, fazer cursos a distância gratuito, nesses cursos inclui aulas em vídeo online, que possuem o mesmo conteúdo ensinado pela universidade em seu campus, slides, material de leitura, exames e testes.

Os cursos estão em inglês, são gratuitos, a quantidade de cursos é limitada, mas sabemos que isso já é um grande passo para a educação, e exemplo para as demais universidades.







Para maiores informações sobre o projeto:

http://see.stanford.edu/